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OLGA

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O espetáculo OLGA é um monólogo concebido por Edelweiss Ramos, que recria fragmentos da vida da revolucionária judia Olga Benário, condenada à morte no campo de extermínio nazista, na Alemanha. Na encenação de Camila Bauer, feita a partir de proposições de Edelweiss, uma série de recordações surgem na última noite de Olga, fazendo com que se vislumbre a mãe, a esposa, a judia, a revolucionária, a antissocial, a presa política. Trabalhar as emoções da personagem cara a cara com o público permite mostrar a força e o preparo desta mulher que desafiou conceitos e se tornou um ícone de resistência. O trabalho tem o acompanhamento de Anita Prestes, filha de Olga Benário e Luiz Carlos Prestes, que também autorizou a adaptação do texto de Pedro Bertoldi e Edelweiss Ramos, contando a história de sua mãe.

A montagem de Olga é uma homenagem às vítimas do Holocausto nos 75 anos da descoberta do campo de concentração de Auschwitz.

O cenário de Ronaldo de Almeida e Diego Stefani situa a atriz em um espaço fechado de 2m x 2m, cercado de pilares e arames farpados que remetem a um campo de extermínio. O formato de semiarena possibilita uma proximidade com a plateia. O figurino de Liane Venturella foi inspirado no uniforme utilizado pelas presas no campo de concentração de Ravensbrück, que aproveitava sobras de outros uniformes usados por prisioneiras já eliminadas.

A iluminação de Ricardo Vivian foi pensada para compor parte da cenografia, com todo o sistema elétrico instalado na estrutura do cenário. Deste modo, a luz se integra mais diretamente à encenação e se torna parte fundamental da concepção visual do espetáculo. A trilha sonora de Álvaro RosaCosta foi criada com base em pesquisas sobre os sons existentes nos campos de concentração. É um mergulho nos sons da incerteza perante a barbárie.

 

OLGA, breve biografia

Jovem revolucionária alemã enviada ao Brasil em 1934 para garantir a segurança de Luís Carlos Prestes em missão designada pela Internacional Comunista. Olga foi presa no Brasil e deportada para a Alemanha, onde ficou sob o comando nazista por 6 anos e, por ser judia e ter uma forte posição política, foi executada na câmara de gás, aos 34 anos, em 1942.

PRÊMIOS

Clga tem uma versão em esquete anterior ao espetáculo que ganhou 14 prêmios em festivais do Rio Grande do sul, entre Melhor Espetáculo, Melhor Espetáculo Júri Popular, Melhor Atriz, Melhor texto e Melhor Cenário.
 

FOTOS

Foto: Vilmar
Foto: Tom Peres
Foto: Vilmar
Foto: Tom Peres
Foto: Tom Peres
Foto: Tom Peres
Foto: Vilmar
Foto: Vilmar
Foto: Tom Peres
Foto: Tom Peres
Foto: Vilmar
Foto: Tom Peres

OLGA
Teaser OLGA
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FICHA TÉCNICA

Concepção e atuação: Edelweiss Ramos
Direção: Camila Bauer
Dramaturgia: Pedro Bertoldi e Edelweiss Ramos
Composição e desenho sonoro: Álvaro RosaCosta
Piano: Simone Rasslan
Iluminação: Ricardo Vivian
Cenografia: Ronaldo de Almeida e Diego Stefani
Figurino e maquiagem: Liane Venturella
Arte Gráfica: Jéssica Barbosa
Fotografia: Tom Peres e Vilmar Carvalho
Produção: Projeto Gompa e Raiar Produções

 

TEASER

IMPRENSA

CRÍTICAS

ANTÔNIO HOHLFELDT - JORNAL DO COMÉRCIO
"De um lado, temos a perseverante militante, que não se afasta de seus princípios de formação ideológica e que antecedem a própria aproximação do Partido Comunista, em Moscou. De outro, a mulher, apaixonada por Luiz Carlos Prestes, que se encontra em prisão, como ela, e vivendo uma experiência absolutamente nova, que é a condição de maternidade. Efetivamente, sabe-se que Olga foi entregue à polícia política alemã pelos esbirros da polícia política brasileira mesmo tendo dado ciência de que se encontrava grávida de uma criança concebida em território brasileiro, o que, pelo Direito Internacional, do qual o Brasil, como nação, era signatário, seria proibido de ocorrer. Olga teve a criança na prisão, amamentando-a durante um tempo, quando a menina foi-lhe retirada. Uma campanha internacional impediu que a menina desaparecesse e ela acabou sendo entregue à mãe de Luiz Carlos, sobrevivendo à própria mãe Olga. Hoje em dia, Anita Leocádia, a filha, é professora universitária e continua militante em nosso país, onde reside."

Leia a crítica completa aqui.

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