CAPERUCITA ROJA

Ganador de 24 premios y con más de 65 nominaciones, incluido el Trofeo CENYM 2019, el texto Caperucita Roja de Joël Pommerat se presenta por primera vez en Brasil. La obra del autor francés ha sido representada ya más de 800 veces en Europa, lo que le convierte en uno de los nombres más importantes de la dramaturgia contemporánea a nivel mundial. La puesta en escena brasileña propone una estética de teatro para adultos al mismo tiempo que la fábula también está pensada para el público infantil –con su premisa reconocida a través de nominaciones a premios de teatro para adultos y niños. Según el psicólogo Pedro Lunaris, tiene un lenguaje apropiado y atractivo, al tiempo que deja ciertas conclusiones que son seguras para la lectura de los adultos. Mientras el narrador cuenta la historia, a través de la danza, la transformación escenográfica, la música y el uso de micrófonos se producen ante el espectador.
En este lenguaje híbrido, buscamos involucrar a diferentes edades de espectadores, creando un espectáculo con diferentes capas de interpretación. La obra se propone ser una “iniciación al miedo”, como la define el propio Pommerat, pues vemos a una Caperucita Roja que quiere salir de casa y emprender una vida adulta, lo que tanto la fascina y la aterroriza. Tras muchas advertencias de su madre sobre los peligros de la vida y del camino, la niña acaba enfrentándose a lo desconocido, con todo lo que representa el camino y el lobo, con ese rito de paso que nos puede proporcionar el enfrentarnos a nuestros propios miedos. Según el autor, a menudo protegemos demasiado a los niños en el intento de evitar que sientan miedo, tratando de evitar al máximo su contacto con sus limitaciones y oscuridades. Esto contribuye a la formación de adultos con dificultades para afrontar sus miedos, sintiéndose intimidados ante los riesgos de la vida. Para Pedro, el teatro es un lugar seguro donde ocurren estas experiencias, donde el niño está protegido por el terreno ficticio y lúdico que el teatro engendra. Al salir del show, podrá hablar con sus padres de lo que más la emocionó, con la seguridad de tratarse de una obra de ficción.
El espectáculo propone el encuentro entre los niños y el riesgo de lo desconocido, tratando temas como el miedo, la fascinación del paso del mundo infantil al adulto, la soledad y las relaciones familiares. Hay tres generaciones de mujeres solitarias: la niña, la madre y la abuela. Además de estos temas, se propone una segunda capa de lectura para el público adulto, que abarca cuestiones como el abandono, los juegos de seducción, la manipulación y la manifestación de nuestras sombras (nuestras propias oscuridades, nuestro lado más subjetivo y oculto, pero que también nos caracteriza). Es en la ruptura de estas dualidades que se construye el lenguaje del espectáculo. Para la psicóloga Camila Noguez, la obra presenta posibles recursos de acceso a los miedos, al coraje y al anclaje dependiendo de la condición y disponibilidad de cada espectador. Recursos para nosotros, incluidos los niños que ya han crecido.
PREMIOS
TROFÉU AÇORIANOS DE TEATRO 2017
Melhor Espetáculo
Melhor Direção
Melhor Atriz
Melhor Ator
Melhor Atriz Coadjuvante
Melhor Ator Coadjuvante
Melhor Cenografia
Melhor Figurino
Melhor Trilha Sonora
Melhor Iluminação
Melhor Ator Coadjuvante
Melhor Figurino
TROFÉU TIBICUERA DE TEATRO 2017
Melhor Espetáculo
Melhor Direção
Melhor Atriz
Melhor Ator
Melhor Atriz Coadjuvante
Melhor Ator Coadjuvante
Melhor Cenografia
Melhor Figurino
Melhor Trilha Sonora
Melhor Iluminação
Melhor Produção
Prêmios:
Melhor Espetáculo
Melhor Direção
Melhor Ator
Melhor Figurino
Melhor Trilha Sonora
Troféu RBS
9º PRÊMIO OLHARES DA CENA
Melhor Maquiagem
Melhor Design gráfico
Melhor Fotografia de Cena
Melhor Trilha Sonora
Melhor Iluminação
Melhor Cenografia
Melhor Figurino
Melhor Atriz coadjuvante
Ator coadjuvante
Melhor Ator
Melhor Direção
Melhor Espetáculo
Melhor Direção
Melhor Ator Coadjuvante
Melhor Trilha Sonora
Melhor Figurino
TROFÉU AÇORIANOS DE DANÇA 2018
Indicações:
Melhor Cenografia
Melhor Figurino
Melhor Trilha Sonora
Melhor Iluminação
PRÊMIO CENYM 2019
Indicações:
Melhor Preparação Corporal
Melhor Qualidade Técnica
Melhor Sonoplastia
Melhor Iluminação
Prêmios:
Melhor Qualidade Técnica
Melhor Iluminação
10º PRÊMIO OLHARES DA CENA (edição especial)
Indicações:
Melhor Maquiagem
Melhor Design gráfico
Melhor Fotografia de Cena
Melhor Trilha Sonora
Melhor Iluminação
Melhor Cenografia
Melhor Figurino
Melhor Atriz coadjuvante
Melhor Atriz
Melhor Ator coadjuvante
Melhor Ator
Melhor Direção
Melhor Espetáculo
Prêmios:
Melhor Trilha
Melhor Iluminação
PROFEST - TEATRO 2020 (MG) - #EmCasa
Indicações:
Melhor Maquiagem
Melhor Trilha Sonora
Melhor Iluminação
Melhor Cenografia
Melhor Figurino
Melhor Atriz coadjuvante
Melhor Atriz
Melhor Ator coadjuvante
Melhor Ator
Melhor Direção
Melhor Espetáculo
Prêmios:
Melhor Trilha Sonora
Melhor Iluminação
Melhor Cenografia
Melhor Atriz coadjuvante
Melhor Ator coadjuvante
Melhor Direção
Melhor Espetáculo
Destaque do júri (preparação corporal)
FOTOS
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Texto: Joel Pommerat
Traducción : Giovana Soar
Dirigida por: Camila Bauer
Reparto: Fabiane Severo, Guilherme Ferrêra, Henrique Gonçalves y Laura Hickmann
Dirección coreográfica: Carlota Albuquerque
Composición y diseño de sonido: Álvaro RosaCosta
Preparación vocal: Luciana Kiefer
Diseño de escenografía: Élcio Rossini
Disfraz: Daniel León
Iluminación: Thais Andrade
Maquillaje: Luana Zinn
Creación y producción de máscaras: Diego Steffani
Creación y producción de gobos: Pedro Lunaris
Identidad visual: Jessica Barbosa
Fotografías: Adriana Marchiori
Teasers: Camino Films
Psicólogos colaboradores: Sahaj, Camila Noguez y Pedro Lunaris
Producción: Proyecto Gompa y Rococó Producciones Artísticas y Culturales
Realización: Proyecto GOMPA
Apoyo institucional: Alianza Francesa y Consulado General de Francia en São Paulo
FICHA TÉCNICA


FESTIVALES
Festival Internacional de Londrina - FILO 2017 - Londrina/PR (2017)
Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha - Itajaí/SC (2017)
BQ(en)cena - Brusque/SC (2018)
Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto - FIT SP 2018 (SP)
Festival Caxias em Cena - Caxias do Sul/RS (2018)
Festival Internacional de Teatro, Palco & Rua de Belo Horizonte - FIT BH (2018)
Festival Isnard Azevedo - Florianópolis/SC (2018)
Festival Porto Alegre em Cena (RS) (2018)
Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente/SP - Fentepp (2018)
Festival Nacional de Teatro de Chapecó (2019)
Festival Palco Giratório - SESC/POA (2019)
FESTCAL - SP/SP (2019)
FESTIVALE - São José dos Campos (2019)
Inclusão em Cena - Porto Alegre (2019)
Porto Verão Alegre (2020)
PROFESTEATRO 2020 - (Congonhas, MG) - Edição especial online
XXII Festival de Teatro Bertold Brecht (Bolívia) - Edição especial online
Festerê – Festival de Teatro para Infância e Juventude – (online) 2021 – Porto Alegre - RS
XV Festival Internacional de teatro para Infância e Juventude – PAIDEIA (online) 2021 São Paulo – SP
ASSITEJ WORLD CONGRESS e MIRAI FESTIVAL – (online) 2021 - JAPÃO
FESTECRI - Theatro São Pedro
MOSTRAS
IV Mostra Glênio Peres - Porto Alegre/RS (2018)
Mostra Pirlimpimpim de Teatro - Porto Alegre/RS (2018)
Mostra Espetacular - Curitiba/PR (2018)
Semana SESC de Leitura e Literatura - Cuiabá e Rondonópolis/MT (2018)
Mostra de Teatro SESC Passo Fundo - Passo Fundo/RS (2018)
Novembro das Artes - Porto Alegre/RS (2018)
Palco Virtual Itaú Cultural (online - 2020) - Itaú Cultural
Tudo em Casa Fecomércio (online - 2020) - SESC CEARÁ
4ª Mostra Escala Cultural – Maringá (PR) 2022 - presencial
CIUDADES
Porto Alegre (RS), Canoas (RS), Gravataí (RS), Passo Fundo (RS), Florianópolis (SC), Itajaí (SC), Brusque (SC), Londrina (PR), Cuiabá (MT), Rondonópolis (MT), São José do Rio Preto (SP), Caxias do Sul (RS), Presidente Prudente (SP), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Manaus (AM), Chapecó (SC), São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Recife (PE). Maringá (PR)
PAÍSES
PORTFOLIO
TEASER


Chapeuzinho Vermelhor - Chapeuzinho E03 H264

Chapeuzinho Vermelhor - Narrador E01 H264

Chapeuzinho Vermelhor - Lobo E01 H264

Chapeuzinho Vermelho - Mae E02 H264
PRENSA









CRÍTICA
MARCO VASQUES – CAIXA DE PONTO JORNAL BRASILEIRO DE TEATRO
Chapeuzinho Vermelho foge a todos esses estereótipos e faz o enfrentamento necessário de tratar o olhar infantil com respeito e inteligência. A direção, as atuações, o figurino, o cenário mínimo (...) são organizados com tamanha maestria a compor o universo feérico e terrível proposto pela montagem. (...)
Chapeuzinho Vermelho é um trabalho que nos enche de beleza estética e nos morde com sua vocação crítica. É necessária e imperiosa, nestes tempos funestos, escusos e nefastos, a construção de acontecimentos artísticos nessa grandeza.
NORA PRADO – ENTREATOS DIVULGA
Traduzida por Giovana Soar e encenada por Camila Bauer, esta versão mais sóbria e densa, potencializa a dimensão sensorial e profunda da história. Um casamento feliz entre texto e encenação que traduz em liberdade poética e força dramática para encantar crianças e adultos. Desde a ambientação sonora, de Álvaro RosaCosta, recebendo a plateia com o barulho da chuva, com ventania, raios e trovões, instaurando suspense na introdução da história até os objetos cênicos jogados de forma lúdica pelos atores.
[...]
Uma delicada, síntese de beleza, inventividade e mistério, que tornam este espetáculo numa das melhores estreias do ano. Prova que teatro infantil de qualidade pode ser feito com elegância, competência e sensibilidade. Os pequenos passaram por estados de suspensão, medo, encantamento e alívio. Os adultos embarcaram na viagem, tão entregues quanto as crianças. Teatro para Toda a Família é uma realidade em Porto Alegre. Parabéns a equipe afinada e bem treinada que faz da ida ao teatro uma experiência incomum e gratificante.
ANTÔNIO HOHLFELDT - JORNAL DO COMÉRCIO
Por vários motivos, a encenação de Chapeuzinho vermelho, de Joël Pommërat, é um acontecimento na cidade. [...] Contradizendo o que caracteriza a arte teatral - a ação viva a acontecer diante do espectador - todo o espetáculo decorre com a participação de um narrador, que vai desfiando o conto, enquanto os atores como que ilustram o que é narrado. No caso do espetáculo assinado por Camila Bauer, isso deu espaço a uma valorização da coreografia, assinada por Carlota Albuquerque, e excelentemente bem desenvolvida pelos quatro atores em cena. O texto, aliás, é reiterativo, como tradicional num conto oral, afim de que o ouvinte (no caso, o espectador) grave de memória o que se está a dizer. [...]Escrita para uma criança, mas a ser assistida por crianças e adultos, Chapeuzinho vermelho é um excelente trabalho.
DIB CARNEIRO NETO - PECINHA É A VOVOZINHA
A impressionante encenação da gaúcha Camila Bauer é quase um espetáculo-instalação, por causa da opção por manter em cena uma estrutura metálica vazada, que os atores movimentam coreograficamente de um lado para o outro em plástica harmonia com as intenções da dramaturgia, além do telão ao fundo que exibe o tempo todo imagens abstratas bastante condizentes com o ritmo da fábula. [...] Tiro o chapéu também para a excelente direção de elenco. A diretora não descuidou em nenhum momento da voz e do corpo de seus atores – e como isso tem se tornado raro…
Letícia Santos, Rodolfo Kfouri e Vitória Sanches, sob coordenação de Beth Néspoli - PROJETO CRÍTICA COMUM
Se grande parte da força expressiva da encenação está na criatividade e precisão técnica do grupo, é importante frisar que a qualidade começa pela escolha do texto de autoria do francês Joël Pommerat, [...] São muitos os procedimentos criativos que contribuem para ampliar camadas de sentido e sua ambivalência e todos atuam em estreita conexão sobre a percepção do espectador. Não por acaso. Afinal, trata-se de um coletivo de artistas vindos das áreas de dança, música, artes plásticas e teatro que, nessa encenação, trabalharam em processo colaborativo.
HELOÍSA SOUSA - FAROFA CRÍTICA
Em cena, as atrizes e os atores dançam enquanto a história é narrada. O espetáculo se apropria de uma lógica coreográfica para desenvolver imagens do corpo associadas às personagens. Esse cruzamento entre as artes do corpo e as artes visuais potencializa a experiência cênica e cria no espectador uma expectativa sobre a imagem que virá posteriormente, principalmente sabendo que a narrativa contada já é de conhecimento da maioria da plateia. É necessário destacar o respeito com que o grupo lida com a recepção desse público. A sensibilidade de lidar com cenas de medo e abuso de modo sincero mas sem agredir os sentidos das crianças que assistem, de assumir o jogo teatral e permitir que as mesmas se relacionem com esse duplo ator/atriz-personagem, tudo isso sem subestimar as capacidades sensoriais e cognitivas desse público.
KIL ABREU - TEATROJORNAL
O grupo de Porto Alegre fez desse material uma fábula noturna, com bonito apelo plástico e sonoro e com abertura suficiente para não render a cena a leituras sem saída. A narrativa é bem disciplinada, apresentada em tom assentado, o que é ótimo recurso porque valoriza por contrasteas passagens violentas, que têm grande efeito sem que para isso seja necessário representar o lobo comendo literalmente avó e menina ou o caçador abrindo-lhe a barriga. O impacto é fruto do que os atores criam no verbo e que a luz e o som sublinham.O espetáculo é inusualmente escuro para uma cena pensada para crianças e esta é uma boa notícia. Luz, cenografia e trilha sonora são articulados na encenação como que para nos colocar dentro de uma paisagem onírica, em que os sentidos não estão totalmente dados: é preciso ir atrás para divisar o que há nos entremeios do claro-escuro.
KIKA FREITAS - O CAFE
Peças infantis não costumam atender a todos os públicos e gostos, até pela forma que tendem a se dar, clara e específica, para atender as crianças. Na contramão dessa ideia, a peça da Cia de Teatro GOMPA trouxe uma releitura do conto capaz de surpreender todas as idades – Mesmo! [...] A linguagem adotada consegue contemplar o público de forma não invasiva, onde os exemplos dados atendem a percepção de cada um, sem impor que um adulto se sinta infantilizado, ou uma criança aborde temáticas precocemente. Melhor que isso, abre precedentes para que os pequenos compreendam melhor uma linguagem mais artística e possam crescer culturalmente. Bravo!
Crítica completa aqui.
JOSÉ HENRIQUE ALVES - CRÍTICA E DIÁLOGO JH
O Projeto Gompa brilhantemente protagoniza um das versões primordiais do conto de Chapeuzinho Vermelho. Criando um espetáculo onde permeia várias camadas da história, e ainda tendo a coragem de trazer aos olhos do público uma versão que se aproxima da original. Com isso, mexendo no imaginário do público e ainda explorando sensações que ficam marcadas na memória de todos.
Crítica completa aqui.
DANIELE AVILA SMALL - O VALE
O espetáculo coloca em cheque uma ideia de teatro para crianças que é sempre solar e colorido, que coloca todas as fichas na extroversão e toma a criança como um ser para quem tudo precisa ser minuciosamente explicado.
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